Já fizemos um post sobre o Chico Paz, e hoje é o dia da entrevista com ele!
Queria agradecer ao Chico Paz, pela entrevista e atenção que ele teve com o Blog. E a proposta do blog é essa, levar a música boa para as pessoas.
Então a entrevista, é a que segue.
Sabemos que a música está presente na nossa vida em todos os momentos. Como ela apareceu pra você, a ponto de querer ser músico e querer transmitir uma mensagem?
Antes de tudo, muito obrigado por levar em frente a minha música. Obrigado!
Apesar de eu não ter parentes próximos trabalhando com música, minha casa sempre foi muito musical.Meus pais escutavam bastante música, principalmente aos domingos de manhã, era muito bacana. Rola de tudo, Cazuza, Eric Clapton, música clássica, discos infantis, era muito bacana.Com sete anos comecei a estudar música em um conservatório ao lado da minha casa, aulas de flauta, piano e violão. Mais ou menos com 10 anos de idade eu e minha irmã passávamos as tardes brincando de banda, imitando cantores, “organizando shows” e brincando de programas de rádio. Acho que foi nesse momento em que eu criei o primeiro grande laço com a música, acho aquilo tudo fascinante.Na adolescência, a rebeldia, a necessidade de me expressar, a necessidade de ser ouvido e transmitir meus sentimentos, angústias me fez começar a compor. Montei uma banda e senti que isso tudo realmente era o que eu mais gostava de fazer e cada vez mais fui percebendo que seria parte da minha vida.Música continua sendo a forma como “falo” como me expresso e conto minhas histórias. Preciso dela.
Quais artistas/bandas, que mais te influenciam na hora de compor, musicalizar e se comportar em um palco?
Meus pais tem gostos musicais diferentes, minha mãe gosta muito do rock nacional, Lulu, Barão, Cazuza. Meu pai escutava muito Fito Paez, também Tangos e música clássica. Minhas influencias são uma mistura disso tudo mais artistas que fui conhecer depois.Sou fascinado pelo argentino Fito Paez, pelo rock nacional, principalmente Cazuza e Paralamas, mas atualmente escuto praticamente somente blues. Buddy Guy, Keb’ Mo’, Eric Clapton. Gosto de muitas coisas que na teoria não se cruzam, mas acredito terem um sentimento muito parecido. As músicas me conquistam pelo sentimento, pela história que contam, pela vibração. Dou muita importância para letra, não precisa ser rica em palavras, tem que ser verdadeira.Gosto muito do jeito como o Fito Paez escreve, gosto muito como Cazuza, Herbert e Paulinho Moska escrevem, acho que são as minhas principais referencias no uso das palavras. Para musicalizar eu gosto de misturar elementos, procuro não ficar muito preso não, mas é inegável que atualmente tenho me inspirado muito no Clapton, J.J Grey e Keb’ Mo’.Postura de palco eu sou fascinado pelo jeito Moska, ele é um artista completo!
Você em 2009 lançou o álbum Figurinhas, conte qual é a proposta desse álbum?
Foi meu primeiro disco “solo”. Antes disso tinha gravado mais dois trabalhos, trabalhos pequenos, sem muita divulgação, mas com muito aprendizado.“Figurinhas” levou 5 anos para ficar pronto, foi lançado em 2009, durante esse processo muitas coisas na minha vida pessoal aconteceram e isso tudo ficou registrado no disco. É realmente um álbum de histórias, sentimentos. Na época foi quase como um “descarrego”, muitas coisas que eu precisava falar estão nele. Hoje mais tranquilo vejo que foi um ótimo ponto de partida para o trabalho que venho fazendo hoje, apesar de ser sonoramente bem diferente das atuais.
Sabemos que na vida de um músico, principalmente que compõe nem tudo são flores. As críticas foram muito fortes? E como você lidou com isso?
Acredito que estamos sempre sendo criticados, sejam ela positivas ou negativas. Estamos sempre sendo testados também, principalmente na sabedoria de se expressar e na paciência de ouvir uma critica mais pesada ou de alguém que não te conhece ou não conhece o teu trabalho por completo.Sabendo lidar com isso as críticas sempre te trazem algo positivo. Podem te fazer perceber um erro, uma postura errada, fazer perceber até mesmo que certa música, letra poderia ter ficado muito melhor. Crítica também atrai pessoas verdadeiras e afasta “pilantras”, tudo é uma questão de percepção, paciência e sabedoria hehe
Eu vi na sua página que você lançou um EP com seis músicas, e há alguns dias um clipe da sua nova música, "O Retrato Oval". Como está sendo esse novo projeto?
Está sendo maravilhoso. Fiquei o ano de 2014 quase todo em um “retiro” espiritual depois de uma sucessão de projetos inacabados. Decidi então dar um tempo nas gravações do novo álbum, juntar ideias e forças. O lançamento de “O Retrato Oval” marca essa volta, ela foi composta para trilha sonora de um curta que está sendo produzido aqui no sul, gostei do resultado e achei interessante juntar ao meu trabalho.Já o EP é uma espécie de coletânea, reúne os principais singles lançados de 2010 até 2014 mais a nova, “O Retrato Oval”. É ótimo voltar para estrada com meu show autoral, novo, reformulado e cheio de energias boas.
E pra finalizar, eu vi que você tem um canal no Youtube onde você posta suas composições e alguns covers, o que você poderia falar sobre esse projeto?
Gosto muito da interatividade das redes, quando comecei a tocar e a fazer shows à internet ainda não tinha essa força. Poder usar canais como o YouTube é fantástico, gosto de postar trechos de músicas novas, até mesmo ideias, brincadeiras. Também já gravei alguns covers, sem pretensão nenhuma, pura diversão. Faço parte de um projeto “Especial Cazuza”, é um show, formato banda onde tocamos clássicos do poeta, é sensacional, adoro o trabalho dele. Também tem registro desse trabalho no YouTube. Já toquei muito em bares, pub’s. Tocar cover sempre foi uma forma de aprender novos truques musicais e elaborar novas músicas.
Gostou do Chico Paz e quer saber mais sobre ele? Entre em contato nos links abaixo. Valeu!
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Gostei, muito boa a entrevista. Ja conhecia o trabalho dele . Sucesso Chico Paz
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