Acabou a agonia. Dilma foi cassada e o nosso futuro está na mão da incógnita Michel Temer.
O que temos para amanhã?
Brasil e sua política inovadora. Na iminência do julgamento e conclusão do processo de impeachment decidimos colocar nosso modelo de tribunal próprio em prática.
Esqueça o modelo clássico, que dispõe de processo legal, júri/juiz, promotor e advogado. No tribunal tupiniquim os Senadores que julgariam o caso da presidente também trabalham como promotores e advogados da mesma, - ouvi dizer que é para cortar gastos, a crise tá pegando até quem não trabalha. Como há dupla função por parte dos mandatários, o tribunal conta com um condutor do processo, nesse caso exercido pelo ministro Ricardo Lewandowski que infelizmente por não conseguir conter o alvoroço do senado conta com o "botão-tira-voz" que corta por inteiro o microfone de quem não deve falar ou quem extrapole o tempo determinado.
Não podemos esquecer que o processo pode ser ilegal, não precisando necessariamente ter provas contra o réu para o mesmo ser acusado/julgado. E esse tipo de julgamento é inovador pois não cria expectativa diante da sentença, já que apenas basta contar o número de senadores contra e a favor do(a) réu no momento do "interrogatório" que acontece dias antes da votação.
Agora resta saber se esse modelo totalmente brasuca vai pegar. Será que exportaremos? Acho que só a fama.
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