Dependemos de terceiros, dinheiro e honestidade. Assim fica difícil. Crise no Brasil. Quando não teve?
Não sei se foi com a invasão dos portugueses ou com a escravidão, mas a maior crise brasileira é a existencial, interna, humana, aquela que bate quando a cabeça está no travesseiro ou debaixo do chuveiro. Como viver no Brasil é duro, nem citarei com dignidade porque aí já foge dos nossos padrões de terceiro mundo. E pelo visto não vai progredir, principalmente quando chamamos a maioria de minoria e quando distribuímos ódio contra pessoas que querem a mesma coisa que a gente. Como progrediremos como nação se a própria "nação" não aceita os membros como seres que são?
Aí que entra o dito "cada um por si e deus por todos", ah! Como eu queria que isso fosse verdade, como eu queria que a gente tentasse, tentasse, não fraquejasse e desistisse. Não me venha com essa de que "eu sou brasileiro e não desisto nunca", nós somos o país que no momento de maior desgraça fazemos piada, vamos pra forca rindo, nossos defeitos são motivos de orgulho.
Qual o futuro de quem estabelece a felicidade em apenas dois dias da semana? Feliz não é aquele que enche a cara e esquece dos problemas? Estamos perdidos, nossa cabeça impede que sejamos mais intensos, a vida é um jogo de interesses e por isso é complexo se desprender do pragmático. Essa relação sociedade/crise/ser/felicidade/união é uma matemática que só cai em raiz de número negativo, onde nós representamos a solução de ambos os casos como uma simbologia indefinida. Para relação humana eu acho que a incógnita é o amor.
Nossa mente nos "empodera" e nos derruba, caímos debruçados em cima do
orgulho e tratamos a humildade como virtude, quando deveria ser inata do
ser.
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