20 janeiro 2017

Eu não aguento esperar

Não são os signos, genes ou quaisquer características próprias que definem nossa ansiedade. São simplesmente as situações.
A espera do resultado do vestibular, uma comemoração, a derradeira hora de perder alguém, tudo isso causa aquele alvoroço dentro da gente - e perdão pela palavra é uma merda. Claro que existem motivos mais fúteis que nos deixam ansiosos - no meu caso, a espera da instalação da internet, as horas que antecedem o jogo do Inter ou algum show que vai passar na TV. Até final de livro me deixa ansioso.
Se pensarmos bem, sentir ansiedade é normal - até certo ponto - claro que existem remédios e tratamentos que combatem o extremo dessa sensação, mas a ansiedade me parece que intensifica e dá mais valor ao futuro.
Neste exato momento estou ansioso - não posso publicar nada no Meu Nome É Música -, por isso estou escrevendo esse texto, quase como uma metalinguagem, explicando e adiando a volta desse tal alvoroço. Ninguém escolhe sentir ansiedade e nem decide como vai ser e quando vai passar, ela é dona do seu próprio sentido.
Eu não sei como acabar este texto, então prefiro ser franco. Por isso quero me desculpar e avisar previamente que este texto não tem conclusão, que eu não sei transformar ou enfraquecer a ansiedade e que se você está ansioso, continuará ansioso depois desse texto - mas se serve como alento, saiba que depois do ponto final eu também ficarei.

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