Ela é a dona dos clichês mais lindos da minha vida. Ela é um clichê, dos que não se encontra mais, mas eu a encontrei, e não largo por nada.
Ela não merece um texto - apesar de eu estar escrevendo - mas um livro, ou uma enciclopédia para enumerar suas surpresas diárias, que são muitas. Ela não é apenas "um rosto lindo e um sorriso encantador", ela é o motivo do meu encantar, e a razão pela qual sorrio mesmo quando os poços me pegam. Talvez o meu contemplar seja o seu todo, porém o que me cativa são seus detalhes, e nem tem como eu citar ou descrever - eles não são feitos por palavras.
Não quero falar da gente, quero falar unicamente dela, da dona do meu pensamento.
Preciso esclarecer que é ela que conta sua própria história - eu só a transponho para cá. Por isso sempre segue... vamos continuar?!
A gente tem andado um bocado junto, literalmente. E tenho aprendido muito como o exercício dos nossos passos. Aprendi que o mundo pode ser reduzido ao simples reflexo dos seus grandes olhos verdes, e que mesmo assim, perco-me facilmente. Vivo com ela à margem de uma eterna inércia, na qual imploro para que ninguém, nem nada, me tire. Não quero mudar, nem mesmo um passo - ao menos que ela me proponha.
Nos redobramos para nos encontrar, e o pouco tempo que temos, atua como nosso inimigo - às vezes queria que a contagem nos ignorasse, assim como os que desfrutam da nossa presença quando estamos à um palmo de distância. E se também fosse possível, que o sol se escondesse apenas às 10 da noite.
Ainda temos o receio da liberdade, que ainda nos é condicionada - apesar de escaparmos, sem pudor nenhum, da lei dessa nossa discrição. Ela ainda me causa o furor da primeira vez que a vi, ainda tira de mim todo o calculismo...mas a cada encontro, a cada cheiro, a cada beijo, descubro o quanto ela tem para me mostrar. E essa é a parte mais legal da gente.
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