Já adianto que o texto de hoje é carregado, não sei definir bem o formato, também pudera, não sou professor de português.
Ah! Mas lembrando, caso goste, pode chamar até de bula.
A ordem no planeta mais soberbo do sistema solar é ditada por padrões. Padrões de beleza, padrões de sucesso profissional, de realização pessoal, de configurações familiares, padrões de andamento da nossa vida naturalmente triste. Uns chamam de rotina, eu chamo de tormento.
O que mais sustento na minha tese que critica os padrões, é que nas abstrações esses tais padrões não se seguem. Abordamos a felicidade e colocamos ela como única e espontânea, não guardamos em prateleiras, nem determinamos local ou momento de acontecer. A tristeza por sua vez vem na ordem sorrateira, que não se mede, que nos pega de supetão, que nos derruba, que não conserva, que deprime.
Não é chutar o balde, apesar que um pouco de anarquia faz bem, mas parar de justificar os fins pelos meios, que são ilicitamente destoantes. Paremos com os padrões, paremos com o modo certo de viver; NÃO, não é para você acabar com a moralidade, nem adotar um egoísmo metodológico - não use as brechas do meu texto para ser um idiota.
Estar nos padrões é dita como uma condição básica de felicidade, não estar nos padrões é dita como a busca dessa felicidade estacionária. Chegar no padrão e não ser feliz é uma questão modal e é dita como problemas estruturais e talvez sem resposta. Ser estruturalmente do padrão e sentir-se infeliz é uma questão existencial irremediável. E constroem drogarias e manipulam os remédios.
Acabar, reduzir a irrelevância, inverter a ordem não garantirá felicidade da nossa raça, ninguém andará vestido com uma túnica branca, ou fará uma nova Woodstock, nem celebrará a paz. Os padrões estereotipados e amplificados pela mídia são apenas um dos minúsculos fatores que justificam a infelicidade de nós seres pensantes. A vida é muito mais que um padrão, viver é muito mais que seguir um modelo, viver é ser culpado pelo erro e ser sortudo pelo acerto. Então vamos nos animar.
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